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sábado, 5 de julho de 2014

ENTREVISTA COM CLAUDIA MONTEIRO


Mais uma celebridade do handebol esteve em Fraiburgo
CLAUDIA MONTEIRO
Claudia começou a jogar handebol aos 9 anos de idade em Santa Maria (RS) e lá se foram 34 anos de história neste esporte. Em tenra idade, já começou a se destacar nos estaduais de base no Rio Grande do Sul. Em 1986 foi chamada para a seleção brasileira. Em 94 optou em largar a carreira para constituir família, por opção. Em seu currículo consta: como atleta:*4 VEZES CAMPEÃ BRASILEIRA, *dez anos campeã de Jogos Abertos, * campeã brasileira de handebol de areia; como técnica: * 5 vezes campeã das olimpíadas escolares, * 3 Joguinhos Abertos, * 3 OLESCs, * bi campeã mundial de handebol de areia (Alemanha e Brasil), * 4 vezes campeã pan-americana de handebol de areia. Esta é Claudia! Tivemos um bate papo com ela, já que a mesma estava por Fraiburgo no estadual cadete de handebol

Atualmente qual sua função no handebol?
CLAUDIA: "hoje atuo nas categorias de base da FMEL e Colégio São José de Itajaí e também sou presidente da Associação Desportiva Itajaiense (ADI) de Handebol. Itajaí entrou na Liga Nacional, essa foi uma conquista suada da nossa equipe de trabalho para cidade e também ao estado, pois só havia até então Balneário Camboriú na competição de nível fortíssimo". 

O que representa o handebol em sua vida?
CLAUDIA: "o handebol é tudo. Sempre digo que tudo que tenho foi este esporte que me deu e ensinou. Só pra ti teres uma idéia, sou casada e tenho dois filhos e eles já estão jogando handebol também. O Gabriel Monteiro, o mais velho, já faz parte da seleção brasileira de handebol júnior e o André, com apenas 13 anos, é campeão do JESC Regional Sul de handebol. Eu não obriguei eles a jogarem, mas desde pequenos vinham nesse rolo de competição comigo e criaram gosto também. Meus filhos me enchem de orgulho. Tenho amizade em todo o Brasil e no exterior através do handebol. São pessoas que não vejo com frequência, entretanto, quando nos encontramos nas competições é algo magnífico. O handebol me proporcionou conhecer lugares e pessoas sensacionais. Lugares como Fraiburgo, que nunca irei esquecer, pois fui muito bem tratada aqui, e espero voltar.

De onde vem toda essa energia na beira da quadra?
CLAUDIA: "eu não consigo entrar em uma competição sem querer vencer. Sou intensa e esta é minha marca! Por exemplo agora, estamos conversando aqui, mas, eu acabei de sair de um jogo eletrizante contra a forte equipe de Caçador onde vencemos pela mínima diferença de um gol. Estou até com dor de cabeça de tanto gritar, esbravejar na beira da quadra, mas vencemos e isso é o que importa. Sou intensa e cobro muito da gurizada, independentemente de vencer ou perder.

E como você chegou onde está?
CLAUDIA: "eu nunca pensei em ser técnica, nem presidente da Associação, tudo veio acontecendo gradativamente em minha vida. Certa vez, meu treinador, "Dario Passos," sofreu um acidente e eu tive de substituí-lo. Quando ele voltou, me passou a base do masculino pra tocar, onde estou até hoje. Na minha vida faço a coisa rodar e as energias positivas retornam sempre. Quando entro em quadra me transformo. Sou estilo maẽzona para meus atletas, amo de paixão todos. Eu cobro deles os resultados e eles me cobram também.

Por que parou de jogar?
CLAUDIA: "eu já tinha 2 cirurgias (menisco) em meus joelhos e tinha mais duas (uma em cada joelho) de ligamento para fazer. Aí o médico me falou: ou opera ou larga o esporte? Lembro-me, muito bem, que, quando jogava eu as vezes tinha de colocar o joelho no lugar, ali mesmo no chão da quadra, fazendo um estalo na articulação e ele se encaixava, para poder voltar. Aí resolvi parar, para me dedicar exclusivamente na carreira de técnica".
FME 
participando intensamente das competições

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